A síndrome constante no ouvido, nomeada como acufeno, são ruídos gerados dentro do próprio corpo, que atormentam e prejudicam a qualidade de vida das pessoas que sofrem desse mal. Segundo especialistas, há vários tipos de ruídos nos ouvidos.
“Muitos pacientes comparam o ruído do seu zumbido ao barulho da cigarra. Outros já descrevem o incômodo como um som de apito, panela de pressão, concha, cachoeira”, diz a especialista, e explica que “normalmente, os ouvidos captam os sons do ambiente e os enviam para o cérebro na forma de impulsos elétricos. O zumbido acontece quando as vias auditivas passam a enviar esses impulsos mesmo sem haver uma fonte externa gerando aquele som. Para o tratamento, o desafio então é descobrir o que leva a essa emissão indiscriminada de impulsos, já que o zumbido em si não é uma doença, e sim, um sintoma”.
O zumbido pode ser temporário ou permanente (acufeno), e ocorre por consequência de exposição a sons altos, perda auditiva, infecção nos ouvidos e etc; e não afeta apenas os idosos, pois 90% dos casos tem como causa principal a perda de audição, e como isso ocorre mais com pessoas de terceira idade, há mais ocorrências de zumbido nessa faixa etária.
Tratamento
Não há apenas uma forma de tratar o zumbido, porém é recomendado terapia sonora, cognitivo-comportamental ou até mesmo a terapia de retreino de acufeno cardiovascular, e a ligação entre o zumbido e a perda auditiva facilita bastante o tratamento. Nestes casos, para a maioria dos pacientes, o uso de aparelho amplificador é suficiente para aliviar o desconforto com o zumbido e oferecer enriquecimento sonoro, melhorando a condição auditiva.
SAIBA MAIS
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O tratamento, na maioria das vezes, é realizado em conjunto com um aconselhamento psicológico. Às vezes o estresse funciona como uma espécie de gatilho para o zumbido, fazendo com que o paciente não consiga escapar do retorno de zumbido mais intenso.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que 278 milhões de pessoas sofram com zumbido em todo o mundo.