São com sinais do dia-a-dia que percebemos alguns sinais da perda auditiva, com coisas simples desde aumentar o volume da televisão à perder a clareza de palavras quando se participa de uma conversa. Segundo dados da OMS (Organização Mundial da Saúde), a perda auditiva atinge cerca de 800 milhões de pessoas em todo o mundo, e no Brasil, 9,7 bilhões de pessoas (de acordo com o Censo 2010).
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Mesmo com 9 milhões de pessoas com este problema, muitas ainda não utilizam o aparelho auditivo, tanto por “medo”, quanto por vergonha ou por não saber direito como funciona. “Muitos acreditam que a prótese incomoda ou chegam aqui contando que fulano colocou, mas não adiantou nada. Antigamente não tínhamos muitas opções de modelos e tecnologias, algumas pessoas não se adaptaram. Mas hoje, os aparelhos estão mais modernos, discretos e são todos feitos sob medida, de acordo com a necessidade de cada pessoa. Mesmo os aparelhos mais pequenos são capazes de atender perdas severas”, frisa fonoaudióloga.
A tecnologia tem contribuído para tornar a prótese cada vez mais discreta, e atualmente, já é possível encontrar modelos internos e outros que ficam posicionados atrás da orelha e que transmitem o som através de um condutor até o ouvido; com volume controlado por controle remoto via Bluetooth.
Design moderno não afeta o visual
Os modelos mais modernos, além de possuírem aparência mais diferenciada, permitem separar som ambiente de som de fala, e, algo que causa desconforto e que era queixa de usuários de aparelho auditivo, não acontece mais. A manutenção básica é feita em casa pelo próprio paciente, como limpeza e troca de pilhas, e todos os ajustes e regulagens necessárias são feitos pelo fonoaudiólogo sempre que necessário.
Próteses evitam piora da perda auditiva
A estimulação da via auditiva é uma das principais funções da prótese; quanto menor os estímulos, maior é a perda da capacidade de ouvir. Embora comum entre idosos, o problema atinge também crianças, adolescentes e jovens adultos, podendo ser congênito ou causado por acidentes, doenças ou exposição ao som alto.
Saiba quais são os aparelhos mais procurados
Mini Retroauricular com Molde Aberto (miniBTE):
Caixa fica acoplada atrás da orelha e o som é levado até o ouvido através de um plug na ponta do condutor de som (tubo de nylon). Possui som regulado por controle remoto, o aparelho funciona com uma pilha pequena com duração de uma semana. É indicado para perdas leve, moderada e severa/profunda.
Microcanal (CIC):
Menor dos aparelhos internos e, por isso, é bastante procurado pelos pacientes. O som pode ser controlado no próprio aparelho ou por controle remoto, e também funciona com uma pilha pequena que deve ser trocada a cada sete dias. É indicado para perdas leve e moderada e contraindicado para quem tem perfuração na membrana do tímpano.
Intracanal (ITC):
Muito parecido com o modelo microcanal, porém maiores, o que facilita o manuseio e troca da pilha. Tem apenas uma opção de cor e é amplamente recomendado para idosos. A pilha geralmente dura 15 dias. O volume do som é controlado no próprio aparelho. É indicado para perdas leve e moderadamente severa.
Fonte: Liberal