Os idosos fazem parte de um público que requer uma maior atenção em relação aos cuidados com a saúde. Consultas periódicas e com diferentes especialidades propiciam um melhor tratamento das doenças, no caso do fonoaudiólogo, alguns problemas específicos podem ser detectados e prevenidos.
O número de pessoas com idade superior a 60 anos chegará a 2 bilhões de pessoas até 2050, segundo dados da OMS (Dados da Organização Mundial de Saúde). Essa perspectiva alerta para necessidade das mais variadas áreas médicas se voltarem para o atendimento do público de terceira idade, pois a população brasileira está envelhecendo. Por causa da idade, algumas perdas no organismo do idoso, como a perda de audição, são naturais e podem desencadear problemas que afetam o sistema neurológico, e é nesse processo que o fonoaudiólogo colabora.
Segundo especialistas, é muito comum nos idosos os casos de demência e eles precisam ser trabalhados. A demência afeta a memória e algumas funções do idoso, sobretudo aquelas relacionadas à deglutição.
SAIBA MAIS
Envelhecimento da voz e do sistema auditivo
O uso excessivo da voz ao longo da vida e a exposição dos ouvidos a ruídos externos desencadeiam alguns problemas nas pessoas da terceira idade. A presbifonia é resultado do envelhecimento da voz e a presbiacusia é o envelhecimento da audição. Quanto antes o idoso chegar ao fonoaudiólogo, melhor para o tratamento. Dependendo do caso, a freqüência da visita ao profissional pode variar de acordo com os sintomas que ele apresente.
Riscos do engasgo
Um sintoma que acomete grande parcela dos idosos é a disfagia, que diz respeito a uma dificuldade em engolir. O engasgo é reflexo de alguma doença que age diretamente na função de deglutição. Isso gera riscos para o paciente e deixar a alimentação mais pastosa é uma das medidas preventivas a serem tomadas.