Muitas pessoas vão em busca do tratamento para o zumbido e conseguem alguma melhora parcial, mas há ainda uma pequena parcela de pessoas que relatam uma melhora completa. Outros dados são que 15% das pessoas que têm perda de audição tem zumbido e destas, 2% se incomodam (ou seja, 13% convivem ou não se incomodam com o zumbido).
Causas
Em quase 100% dos casos o zumbido ocorre por causa da perda auditiva, porém, isso não significa que quem sofre a perda auditiva terá, necessariamente, zumbido. A perda auditiva pode ocorrer por doença genética (quando nasce já com a perda), por causa de algumas doenças infecciosas (que levam a perda de audição), pela idade (vamos perdendo a audição com o envelhecimento), por medicamentos que possuem ação tóxica (efeito colateral) no ouvido (causando perda de audição e/ou zumbido), como alguns antibióticos, anti-inflamatórios, diuréticos, quimioterápicos, estimulantes sexuais e por lesão ou traumas.
SAIBA MAIS
O cérebro
Quando, por exemplo, perdemos 5 decibéis de audição, o zumbido ocorre como uma forma de aviso de que houve um pouco de perda de audição. O zumbido é uma forma de o cérebro tentar “corrigir” esse dano que a perda auditiva trás para os ouvidos. Se falta algo, ele recruta alguma parte (gera uma hiperatividade) para cobrir aquele buraco, e essa compensação pode vir em forma de zumbido.
Diagnóstico
É preciso compreender o tamanho do incômodo, como o paciente convive com ele e o diagnóstico deve ser individual e estudado caso a caso. Muitos pacientes relacionam o zumbido com a dor. Podem ser feitos exames físicos otorrinolaringológico, avaliação audiométrica com acufenometria (medida da frequência e intensidade do zumbido), ou mesmo exames de sangue. Diabetes, hipotireoidismo e problemas de ordem hormonal podem ser causas do zumbido (alterações na parte metabólica).